top of page

XVII Congresso Internacional do Grupo Raízes Medievais do Brasil Moderno

VI Congresso Internacional do Grupo Escritos Sobre os Novos Mundos

Natureza no tempo, evento do Grupo Escritos sobre os Novos Mundos, pintura de Johann Moritz Rugendas
image_2023_12_11T23_58_50_243Z
IMG-20231211-WA0018
IMG-20231031-WA0003
IMG-20231211-WA0019
0fc034bdcd8dc4c8b9a638aca0fb34715a0c124d
IMG-20231211-WA0016
IMG-20231211-WA0014
IMG-20231031-WA0003
IMG-20231211-WA0017
0a0adda35519b1b17a72ed60a2cc74e51e1d2440
3b047dcd0f2b22066450d6143eb33403572e9b6e
image_2023_12_11T23_58_27_134Z
Gg1WyfvCVk6UHt96ezyaN2Bk9mVLtKS8VvXVnWLb2l8=_plaintext_638350505737355178
image_2023_12_11T23_59_04_578Z
image_2023_12_11T23_59_16_421Z
20231101_114426 1

Entre os dias 30 de outubro e 01 de novembro de 2023, os colóquios do congresso Percepções da natureza no tempo foram realizados no Auditório Bom Conselho, na Universidade de Taubaté. A fim de abarcar os diversos temas acercas das percepções humanas ao longo da história, promovidas por diferentes áreas do conhecimento, as apresentações foram divididas em três principais eixos: o valor psicológico, o valor econômico e o valor intrínseco da natureza. A partir do primeiro eixo, observou-se que, das reflexões teológicas da Idade Média e período colonial sobre a dimensão divina da natureza às pesquisas sobre a cognição em plantas e animais não humanos, passando pela descrição das espécies dos naturalistas dos séculos XVII, XVIII e XIX, muitos foram, ao longo da história, os objetivos e as formas pelas quais o saber humano procurou conhecer, entender e descrever a natureza. As comunicações procuraram abordar como, ao longo das últimas décadas, a preocupação com a natureza em sua totalidade tem sido considerada na avaliação dos impactos da ação humana para uma análise acurada do modo de vida que se criou nas sociedades ocidentais e sua influência planetária. Apontou-se que, nunca talvez como agora tenhamos visto proliferar tantas descrições da vida em suas múltiplas formas por meio de investigações sobre os elos (conexões) entre indivíduos e comunidades e as consequências de suas ações. Portanto, neste primeiro dia de trabalhos, tendo em vista a grande variedade de descrições produzidas entre os séculos XV e XXI, procurou-se discutir os caminhos para se conhecer a natureza, com ênfase sobre as formas de nomear os espaços e de apreendê-los nas suas múltiplas dimensões. Tendo como mediadora a Profa. Dra. Maria de Fátima Rei (ULisboa-APH-Cátedra de Estudos Sefarditas Alberto Benveniste), a primeira mesa, intitulada Conhecer a natureza, contou com as comunicações presenciais da Profa. Dra. Manuela Mendonça (ULisboa-APH), O eterno retorno – já era assim no século XV; Profa. Dra. Susani Silveira Lemos França (UNESP/Franca-APH), A Natureza inspirada e inspiradora: a imagem da natureza em escritos medievais; e com o trabalho intitulado Memórias de paisagens reinóis embarcadas para o Brasil Moderno, apresentado de modo virtual pela Profa. Dra. Maria Helena da Cruz Coelho (UCoimbra-APH) e pelo Prof. Dr. João Marinho dos Santos (UCoimbra-APH). A segunda mesa, Reconhecer e proteger os espaços naturais, mediada pela Profa. Dra. Manuela Mendonça, foi composta pelas comunicações Proteção das águas e dos bosques no sistema jurídico romano, do Prof. Dr. Hélcio Maciel França Madeira (FDSBC - USP); e Os primeiros jesuítas e a Missão brasileira: a integração na Natureza, do Prof. Dr. Miguel Monteiro (ULisboa-APH). A última mesa do dia, mediada pela Profa. Dra. Susani Silveira Lemos França, intitulada Aprender com a natureza, contou com trabalhos da Profa. Dra. Margarida Garcez Ventura (ULisboa-APH), Na companhia dos pescadores do Tejo: teologia e sustentabilidade (1519); e, de modo virtual, da Profa. Dra. Maria Marta Lobo de Araújo (UMinho), O impacto das alterações climáticas na vida das populações em Braga (segunda metade do século XVIII). O segundo dia, dedicado ao eixo “Valor econômico da natureza”, teve como objetivo refletir sobre os caminhos que o homem percorreu ao longo da história para gerir e obter nos territórios o caminho de sua sobrevivência em face de três valores reconhecidos da natureza: o valor psicológico; o valor econômico e o valor intrínseco. Incluiram-se, neste bloco, tanto considerações sobre a história dos caçadores e coletores, como a domesticação de plantas e animais e o desenvolvimento da agricultura, da pecuária, da silvicultura, da horticultura e da aquicultura. As meses e comunicações buscaram analisar os benefícios da natureza e usos da natureza no provimento de alimentos, medicamentos, vestimentas, combustíveis, em suma, as matérias-primas que movem o mundo e garantem ou comprometem a vida humana. Este dia foi voltado à reflexão acerca da história dos vínculos estabelecidos entre Portugal e Brasil com suas paisagens originais e as formas e ocupação de cada um de seus biomas, contemplando desde as trocas de produtos a partir dos primeiros contatos entre os dois territórios até a transposição de técnicas e percepções sobre a natureza que deram forma às nossas sociedades. A quarta mesa, intitulada Plantas e animais domesticados e silvestres, mediada pelo Monteiro (ULisboa-APH), foi composta pelas comunicações do Prof. Dr. Jean Marcel Carvalho França (UNESP/Franca-APH), Frutas do Brasil colonial nas narrativas de viagem dos séculos XVI, XVII e XVIII; da Profa. Dra. Maria de Fátima Reis, Inquisição e Tabaco: cristãos-novos no Brasil setecentista; e do Prof. Dr. Douglas Mota Xavier de Lima (UFOPA), Animais exóticos na diplomacia tardo-medieval. A mesa seguinte, cujo tema foi Alimentos e recursos naturais, foi mediada pelo Prof. Dr. Paulo Fortes Neto (UNITAU) e composta pelos trabalhos: Estratégias de aproveitamento da terra e das riquezas naturais brasileiras no século XVIII, da Profa. Dra. Milena da Silveira Pereira (CBM); e Janelas do Passado - Sustentabilidade no Presente: As Áreas Naturais Protegidas do Brasil, Lorena Soares Cardoso Brito (Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais). Por fim, a sexta mesa do congresso, intitulada Áreas naturais e conversão da paisagem, mediada pelo Profa. Dra. Margarida Garcez Ventura, foi composta pelas comunicações da Profa. Dra. Adriana Zierer (UEMA), Túndalo: Paraíso, Natureza e Alimentação numa Viagem Imaginária Medieval, a Visio Tnugdali; do Prof. Dr. Paulo Fortes Neto, O solo vivo do Brasil: fonte de alimento, manutenção do clima e sustentabilidade; e da Profa. Dra. Simone Ferreira Gomes de Almeida (PEI - E. E. Roberto Scarabuci), Escolas e Áreas verdes. O terceiro e último dia do congresso, foi dedicado à reflexão do “Valor Intrínseco da Natureza” e a observação das interações do homem em meio à natureza, as quais, ao longo da história foram intensas e produtivas, mas nem sempre harmônicas. A importância da memória das paisagens e seus componentes, apresentados no primeiro dia foram, nesse último dia, analisados como base da apresentação das experiências de Restauração das Paisagens Naturais no Brasil e em Portugal, para a apreciação dos valores da biodiversidade, do uso pleno dos cinco sentidos como praticados pelas sociedades do passado na construção da cultura e de seus benefícios ao bem-estar psíquico e emocional; da segurança hídrica e climática como pauta central da atualidade. Foi avaliada, por fim, a importância do valor intrínseco da vida e o resultado do conhecimento científico produzido desde a publicação da Origem das Espécies de Darwin até a decodificação da comunicação de plantas e animais no século XXI e a experiência no Brasil e no mundo sobre os Direitos da Natureza. Para refletir sobre essas relações, neste último bloco de discussões, as palestras incidiram sobre aspectos como os impactos da conversão das paisagens naturais em espaços rurais e urbanos que, somados às rupturas ambientais, produzem consequências sobre a sustentabilidade e a economia. Assim, a sétima mesa, Restauração ecológica e biocultural e os direitos da natureza, foi composta pelas apresentações de José Roberto Manna de Deus (FTB & Fundepag), Restauração ecológica e biocultural; do Prof. Dr. Hilton Ferreira Japyassú (UFBA), que de modo virtual abordou o tema Direitos da Natureza; e pelo encerramento de Ricardo Mariano Marcondes Ferraz (Fundepag) e Profa. Dra. Susani Silveira Lemos França (UNESP/Franca-APH), os quais refletiram sobre o tema Percepção do valor intrínseco da biodiversidade: Compreensão e pertencimento

TV Unitau

Percepções da natureza no tempo | Dia 30/10 - Manhã
03:03:14
Percepções da natureza no tempo | Dia 30/10 - Tarde
01:49:27
Percepções da natureza no tempo | Dia 31/10 - Manhã
03:15:05
Percepções da natureza no tempo | Dia 31/10 - Tarde
01:08:46
Percepções da natureza no tempo | Dia 1/11 - Manhã
02:30:04

A TV Unitau é uma produtora audiovisual universitária ligada à Universidade de Taubaté. Nossa história começou em 2007. Desde então, produzimos diversos conteúdos para o público que se liga em educação, cultura, cidadania e vida universitária. Hoje, temos parceria com o Canal Futura. Nossos especialistas, reportagens e documentários são exibidos no país inteiro. A TV Unitau ainda atua como produtora de trabalhos acadêmicos, produz conteúdo institucional para divulgação da Universidade de Taubaté e serve como laboratório para os alunos dos cursos de Comunicação Social.

 

Acesse os canais da TV Unitau!

Facebook :: facebook.com/radiotvunitau

Instagram :: instagram.com/tvunitau

Site :: radiotv.unitau.br

Email :: tv@unitau.br

bottom of page